“Porque vemos o nascer do Sol? Porque nos concentramos nisso? Fazêmo-lo a fim de aprender a mobilizar todos os nossos pensamentos, todos os nossos desejos, todas as nossas energias, e dirigi-los para a realização do maior ideal.
Uma pessoa que trabalha para unificar as muitas forças caóticas que a puxam de todas as direcções e para as projectar numa única direcção – luminosa e salutífera direcção – torna-se num centro poderoso que a sua presença, como a do sol, é capaz de irradiar através do espaço.
Sim! Aquele que consegue controlar as tendências da sua natureza inferior pode espalhar essas bênçãos à toda a humanidade e torna-se num Sol. Vive em liberdade tal que expande o campo da sua consciência para incluir toda a raça humana à qual ele envia a abundância de luz e amor derramada de si.”
Na nossa cultura ensinaram-nos a temer e a esconder do Sol1, quando, na realidade toda a nossa vida depende da sua presença, começando logo porque nutre os vegetais2que se encontram na base da cadeia alimentar. É o nosso grande benfeitor: equilibra a natureza e a ecologia3 e está de forma imperturbável aqui, oferecendo-nos, gratuitamente e para sempre, vida e saúde. Grátis! Ninguém lhe fará pagar impostos por estar a olhar o Sol4. Afinal, tal como acontece com as plantas, poderá incorporar em si próprio, directamente, a energia solar. Sem intermediários, nutrir-lhe-à e dar-lhe-á quanto necessita e assim, por si mesmo, terá saúde física e perfeita estabilidade mental. Observando-o, recupera a sua independência perdida.
Este é um conhecimento milenar5 que já era corrente na Antiguidade em todo o mundo, incluindo a Europa. Hoje restam poucos povos ou grupos que o aplicam. Na Bulgária e Grécia é uma prática que prevaleceu até há bem pouco tempo; mesmo nos nossos dias, no primeiro dos dois países, é utilizada ainda por alguns médicos. No entanto, as religiões estabelecidas erradicaram o seu “culto”.
Assim esta sabedoria é colocada aqui na expectativa de poder ajudar aqueles que se sentirem ligados ao Sol de alguma forma; esta ficará ainda mais fortalecida, extraindo de si mesmos, nessa relação, um néctar divino capaz de transcender todas as barreiras mentais e de preconceitos. Como o Sol tem uma enorme potencialidade, o homem poderá alinhar-se com ele e conseguir em si mesmo a liberdade.
Um dos pioneiros actuais nesta matéria éHira Ratan Manek6(HRM). Hira nasceu a 12 de Setembro de 1937 em Bodhavad, Índia, e cresceu em Calicut (Kerala, Índia), onde se formou em engenharia mecânica pela universidade de Kerala. Depois da graduação, encarregou-se de negócios familiares na área da navegação e comércio, onde trabalhou até que se retirar em 1992.
Desde 18 de Junho de 1995 HRM vive só de “energia solar”7 e de “água”. Ocasionalmente, por hospitalidade e propósitos sociais, bebe chá e outras infusões.
Como consequência da sua capacidade de viver sem se alimentar, tem sido observado e submetido a experiências científicas, por longos períodos de tempo, quando convidado por agências de governos de muitos países, que o querem estudar e compreender o processo que propõe. Em 2002 deu 136 conferências nos Estados Unidos da América e em 2003 voltou a dar cerca de 147, não só neste país, como ainda no Canadá, Caribe e Reino Unido. Aproximadamente 400 jornais de todo o mundo vêm publicando artigos seus e adicionalmente muitos canais de televisão passam documentários da sua história, como, por exemplo, a BBC, Serviços do Mundo, etc..
Actualmente há centros seus em redor do mundo8 cujos frequentadores são praticantes do fenómeno que Hira Ratan Manek desencadeou.
Eis algumas das explicações que dá a respeito do seu método:
Breve Historial:
″Durante vários anos, levei a cabo uma investigação que dei inicio em 1962, aos 25 anos de idade. A Mãe, a companheira de Sri Aurobindo9, ensinou-me a prática de olhar o Sol10. Depois, ao pesquisar várias culturas sobre esta matéria, descobri que o autêntico Surya Namaskar11(a Saudação ao Sol), de que fala o ioga, consiste, na realidade, em olhar o Sol. Investiguei práticas egípcias relacionadas com o deus Ra12; as tradições a esse respeito no México13 e Perú14, e conheci o Dia da Saudação ao Sol boliviano15. Também entrei em contacto com os nativos norte-americanos16. Igualmente contactei com as crenças que ainda hoje subsistem na Bulgária17 e Grécia18.
E, finalmente, depois de muitos anos pesquisando comecei então a praticar o meu próprio sistema. Custaram-me três anos de tentativas e erros para o organizar. Quando o iniciei padecia de depressão por causa dos meus negócios. Tinha problemas em dormir e de alimentação, porém, à medida que ia avançando a sensação de fome foi desaparecendo. A regra de olhar o Sol durante nove meses, com uma progressão de dez segundos, foi estabelecida por mim e é uma fórmula segura que qualquer pessoa pode aplicar, até se chegar ao máximo benefício na sua relação com a nossa estrela.
Ritmo/Benefícios/Ométodo:
Ao todo serão 270 dias a olhar o Sol, num total de 111 horas acumuladas de visão de observação. Este é o requisito para conseguir todos os benefícios psicológicos, físicos e espirituais e em que não recomendo, de forma alguma, encarar o processo com pressas, nem o forçar. O Sol não é fast food (refeição rápida), mas sim slow food (refeição lenta). Dá resultados perfeitos se realizado com calma e regularidade. Se houver algum dia em que não possa olhar tanto, não trate de compensar com mais tempo no dia seguinte. Quando não lhe for possível fazer, por exemplo, num dia nublado, isso não deve preocupá-lo. Em alguns dias as falhas serão suas, noutros as do Sol. Se estiver algum dia em falta, retome-o no dia seguinte do ponto onde o deixou. Não há nenhum problema nisso.
A fotossíntese não é uma prerrogativa dos vegetais. A luz solar penetra a terra, a qual leva a cabo também aquela função. É assim que como se geram o ouro, a prata, o cobre, os diamantes, enfim, as gemas em geral. Deste modo com a sua observação, fazemos a nossa própria fotossíntese. Captamos os fotões19 do Sol, os quais constituem uma energia muito poderosa, um néctar que não está polarizado em positivo-negativo.
Em relação ao cérebro, trata-se de energizá-lo. Os neurónios20 cerebrais degeneram-se mas voltam ao estado normal, embora até à pouco tempo se acreditasse que não podiam regenerar-se; contradi-lo o resultado de centenas de análises aplicadas a pessoas que olham o Sol, o qual obrigou a uma revisão dessas conclusões. Efectivamente, com o sungazing os neurónios multiplicam-se, fortalecem-se, regeneram-se. O software dessas partes do cérebro começa a activar-se e a mente consegue, deste modo, um equilíbrio perfeito. É sabido que usamos uma escassa percentagem do nosso cérebro, mas, com o sungazing, iremos usufruir das suas reais capacidade.
Eu distingo claramente três fases no processo de olhar o sol, tendo cada qual uma duração de três meses, pois pode acontecer que o praticante queira chegar até ao final dos nove meses e conseguir, desta feita, uma realização espiritual ou mesmo perseguir outros objectivos:
– No final dos três primeiros meses, que correspondem a 15 minutos olhando o Sol, consegue-se uma saúde mental perfeita. Isso é anterior a qualquer cura do corpo e caminho espiritual. Após esses três meses, a pessoa desprende-se das suas inseguranças, medos, depressão, ciúmes, invejas, etc. Ao conseguir tal objectivo, a mente deixa de bombardear o corpo com negatividade e esse facto torna possível que nos três meses seguintes o corpo obtenha a saúde. Pode-se abandonar o processo depois dos três primeiros meses, se se sentir satisfeita, e seguir uma manutenção já sem prolongar mais os tempos de olhar o Sol. Ou, então, pode decidir abandonar o processo depois dos seis meses, tendo recuperado a saúde, e continuar com a manutenção. No entanto, se tiver expectativas espirituais deverá completar os nove meses, durante os quais poderá receber dons especiais, como, por exemplo, a possibilidade de deixar de comer.
O Sol é dotado de uma21 alma e deve-se ter isso em conta ao olharmos com respeito e intenção. Como o nosso propósito é sintonizar-nos devidamente, mais facilmente ele tomar-nos-à ao seu cuidado, guiando-nos. E não só, pois se preservarmos uma boa relação, e se formos dados à astrologia, uma vez que é a entidade que rege todos os planetas deste sistema, o próprio encarregar-se-à de indicar a todos eles para que nos ajudem.
Postura:
Com uma atitude de respeito, simplesmente coloca-se diante do Astro. O olhar descontraído, calmo, de preferência de pé e descalço, ainda que também possa estar sentado numa cadeira ou deitado numa cama olhando através da vidraça, limpa e não colorida, de uma janela que pode estar fechada; é um bom recurso para os doentes. Nada mais. Podemos piscar os olhos normallmente; de outro modo, secarão e sofreremos. Se lacrimejarem um pouco, não se deve preocupar; estão a limpar-se. Quando terminar os seus segundos de prática, feche-os durante alguns minutos, observando a imagem do Sol projectada sobre o fundo escuro, relaxadamente.
A Respiração:
Geralmente comemos muito e também respiramos muito: quinze vezes por minuto; hábitos esses que nos obrigam a consumir muita energia. Contudo, o verdadeiro pranayama22dá lugar a cada vez menos respirações por minuto. Com o sungazing a respiração acalma-se. Na Índia há pessoas que enterram a cabeça no solo; obviamente não respirando! E há mesmo quem possa estar alguns dias com a pulsação sanguínea suspensa! Com o sungazing pratica-se o pranayama original e pode-se controlar a respiração. Tudo é possível quando uma pessoa funciona com a energia incorporada directamente da nossa estrela.
A Técnica:
Olha-se o Sol numa hora segura (a primeira hora do dia ou a última do dia). No primeiro dia inicia-se apenas com dez segundos e a cada novo dia acrescentam-se outros dez segundos. Ao cabo de três meses, coincidindo com o final da primeira fase, estará a observar o Sol quinze minutos; aos seis meses, a segunda fase, durante meia hora; decorridos que foram nove meses e atingidos 45 minutos, a terceira fase, encerra-se o processo.
Praticando este processo do terceiro ao sexto mês, seguindo, como sempre, com a progressão de dez segundos diários, no final do sexto mês, estando já a olhar o Sol durante 30 minutos, os seus problemas físicos terão desaparecido. Aí pode, se desejar, dar por terminado o seu processo e seguir uma manutenção que consistirá em:
– Olhar o Sol durante 10 minutos por dia ou caminhar descalço sobre a terra morna por um periodo também diário de 45 minutos.
Pode ser feito de manhã ou à tarde e até se pode complementar os tempos. Por exemplo, imagine que nesse dia lhe correspondem cinco minutos de prática. Pode decidir fazer alguns dos ditos minutos de manhã e o resto à tarde. E se, durante uma mesma sessão, entender conveniente fechar os olhos por um momento e acto contínuo retomar, tão pouco há problema; unicamente tente que, ao finalizar o dia, tenha somado os 300 segundos correspondentes aos cinco minutos deste exemplo.
Depois dos nove meses as suas células estarão aptas a absorver directamente a energia do Sol. O seu corpo transformar-se-á num painel solar. Concluídos esses nove meses só precisarão de seguir uma manutenção e que será a seguinte:
– No período de um ano, durante 15 minutos, deverão olhar diariamente o Sol ou andar descalços sobre terra seca e morna durante 45 minutos, também diários.
Não passem directamente de olhar 45 minutos para 15 minutos no dia seguinte; dediquem 30 dias à adaptação, reduzindo a cada dia um minuto, até atingir o valor estabelecido. Depois desse ano, poderão seguir uma manutenção mais suave, aplicando algumas destas técnicas, dois ou três dias por semana. Por exemplo, o simples facto de andar com os braços ao Sol já será util para se recarregar. Para quem não possa fazer nenhuma destas práticas de manutenção por muitos dias que volte a comer quando for necessário.
A prática de andar descalço resulta particularmente interessante porque exerce um efeito activador sobre algumas glândulas muito importantes localizadas na zona do cérebro23. Depois de 9 meses a olhar o Sol, quando praticar 15 minutos de observação para recarregar ou caminhar descalço, essas glândulas (temos quatro) recarregam-se, fortalecem-se e o seu cérebro vai-se abrindo cada vez mais:
Uma delas é a pineal24, conhecida também como O Terceiro Olho25, considerada a base da alma e está ligada ao dedo grande do pé. A hipófise ou pituitária26 corresponde ao chakra Ajna27, que governa o cérebro e tem ligação com o segundo dedo do pé; todas as nossas emoções emergem daí e todas são de natureza tóxica. Contudo, ao andarmos descalços em contacto com a Mãe Terra28, de uma modo natural, faz com que elas se tornem não tóxicas e se convertam em boas qualidades, divinas. A terceira é o hipotálamo29, que está ligado à manifestação da fome; e se se carregar energeticamente com o Sol poderá comer muito menos e, apesar disso, ter a mesma energia. A última glândula, logo atrás dos dois olhos, é a amígdala cerebelosa30. Graças a ela, os diferentes raios de luz que entram através dos orgãos da visão, convertem-se em raios laser e transformam-se num néctar, um elixir da vida.
Ao caminharmos descalços, 45 minutos todos os dias, o peso corporal estimula e fortalece as glândulas através dos 5 dedos dos pés; e que igualmente ajuda a energizar o cérebro e os neurónios. O efeito é reforçado também pela terra, calor, energia e prana ao tomar os banhos de Sol na cabeça e activando ainda directamente o chakra da coroa. Todas estas glândulas criam um campo magnético e o corpo/cérebro recarrega-se com a energia do Sol que penetra em nós. Esta é a razão pela qual nos tempos antigos os iogues e xamãs andavam sempre descalços. Estamos a perder os poderes da Mãe Terra – assim considerada em todas as culturas. Ela sente-nos e ao andarmos descalços deve estar cálida (não à queimar, obviamente); isto é importante para a saúde. Somente quando a ela o abençoa, o céu também o fará. Andar sobre a erva/relva é bom, se se sentir com negatividade porque será absorvida. Mas se for com energia, esta também será absorvida. De modo que para fazer a manutenção há que evitar andar sobre ervas. É bem sabido que hoje em dia, vivemos desligados da natureza e dos seus elementos. A primeira coisa que devemos fazer é reconciliar-nos com ela da qual fazemos parte. Ao andar sobre a terra, nos religamos com a terra, ao beber água31 energizada pelo Sol nos religamos com a água, ao olhar o Sol e ao estar sob ele, nos reconciliamos com o Sol.
A Glândula Pineal:
Em geral, à medida que a pessoa envelhece os dois extremos da glândula pineal vão-se aproximando; quando chegam a tocar-se a pessoa morre. Com o sungazing ela fortalece-se e as suas terminações separam-se em vez de se aproximarem, o que faz com que o processo de envelhecimento se torne mais lento. Há 10.000 ou 15.000 anos atrás havia uma civilização no Peru que abria um orifício na parte superior da cabeça das crianças recém-nascidas para que a luz solar entrasse directamente nos seus cérebros. Assim, o efeito directo do Sol sobre a glândula pineal concedia poderes psíquicos àquelas pessoas que podiam inclusivamente voar. De facto, os pássaros têm a glândula pineal muito desenvolvida; por isso podem voar. Mas não é necessário andar por aí com um buraco no crânio. Através dos olhos a luz também chega à glândula pineal e daí vai ao cérebro, às restantes glândulas endócrinas, a todo o corpo.
Existe algum perigo e é aconselhavel comentar com o médico?:
Os especialistas nunca analisaram como a intensidade do Sol altera-se desde o amanhecer até ao anoitecer. Provou-se que é suave quando nos chegam menos raios ultravioletas, constituindo-se um poderoso medicamento. Vivemos na sociedade do cancro, todavia, quem evitar a luz solar suave sofrerá de problemas de saúde, padecerá de insónias, etc.
Que o Sol seja perigoso ou não depende da incidência dos raios ultravioleta. Se o índice é inferior a 2, não pode haver nenhum problema. A primeira hora posterior ao nascer do Sol e a hora anterior ao ocaso são horas seguras e é quando eu recomendo a realização da prática. O processo é inofensivo e carece de efeitos secundários adversos, contrariamente ao que acontece com a medicina halopática, onde alguns médicos dizem que todos e cada um dos medicamentos deixam algum efeito secundário. Àqueles que podem querer usar óculos de sol, digo que eles evitam que entrem os fotões, o que provoca insónias. Quanto menos se usar, melhor. Existem uns óculos que consistem numa ‘lente’ negra com pontinhos (furinhos), através dos quais se pode ver. Vende-se em algumas lojas de produtos dietéticos/naturais. Se sentir que o halo do Sol o prejudica, pode usá-los. De qualquer forma, faça as práticas somente nas horas seguras. Efectivamente, é melhor que o médico não o saiba. Muito poucos estão abertos a estas coisas, incluindo os oftalmologistas. Eu recomendo que faça uma revisão ocular antes de começar a prática, especialmente se sofrer de algum problema de visão. Volte a fazer a revisão ao fim de dois ou três meses: se usa óculos, certamente terá que mudar as lentes, pois estará a ver melhor. Ainda que dificilmente a sua visão melhorará, se for daqueles que passam horas em frente do computador ou televisor. Neste processo o olho nutre-se de VITAMINA A, a qual lhe é tão necessária. Já sabemos que há pessoas que são operadas aos olhos por laser para corrigir a visão. Aqui estará a fazer um tratamento com laser natural.
No ano passado, em Atlanta, Estados Unidos da América, quarenta pessoas olharam o Sol como um desafio para o ponto de vista de que o fazer é prejudicial. Realizaram-se testes oculares e deram a conhecer os resultados num jornal local. Como consequência deste tipo de experiências, muitos oftalmologistas estão a mudar de opinião a respeito do Sol; os de mente mais aberta começam a recomendá-lo, pois é benéfico nos casos de cataratas, miopia, estigmatismo, daltonismo ou visão dupla (patologias que não impliquem lesão do olho).
Não se conhece nem um único caso de lesão actuando sob o meu método. Nem um único! E são vários grupos praticando em muitos países do mundo. Quantas horas passamos diante da televisão ou do computador? O televisor e o computador são muitíssimo mais perigosos para a vista do que olhar o Sol nas horas seguras. No seu inicio pode acontecer que o olho lacrimeje um pouco, que apareça um pouco de conjuntivite. É algo normal; podem pôr um simples colírio no olho.
AS PESSOAS QUE DEVEM REALIZAR UMA *PRÁTICA PRELIMINAR ANTES DE OLHAR O SOL
– Hipertensos e diabéticos com micro-hemorragias retinianas.
– Doenças dos olhos que apresentem inflamação, hiperemia conjuntival, como o caso das conjuntivites, hemorragia subconjuntival ou afecções da retina que possam provocar hemorragias facilmente.
– Doenças gerais que na sua evolução apresentam diátese hemorrágica (tendência a produzir fenómenos de tromboses e hemorragias ao mesmo tempo), como é o caso de certos tipos de tumores, entre os quais as leucemias.
– Doenças do sangue que, por apresentarem alterações de alguns dos factores da coagulação, tenham tendência a sangrar facilmente, como a hemofilia.
* A prática preliminar consistirá em observar o Sol com os olhos fechados, todos os dias e nas horas seguras, durante dez minutos, por dois meses. Após este tempo, continuar praticando o exercício quando o Sol estiver mais próximo do horizonte, que é quando não aquece e a sua luz é menos intensa, ou seja, quando está a nascer, e quando se aproxima do ocaso.
A Saúde Mental:
Hoje em dia todas as pessoas têm algum tipo de desordem mental. E sem saúde mental individual, não vamos ter paz mundial. Não temos um pensamento positivo, nem uma mente equilibrada. Temos negatividade, vícios e muitos outros tipos de problemas. O clima tem um efeito sobre isso. Nos climas frios bastante gente, perturbando-se com o inverno, cometem muitos suicídios. Se essas mesmas pessoas estivessem em climas cálidos ou temperados não teriam, de modo algum, as mesmas tendências depressivas. Porém, por outro lado, nos climas temperados também o tempo nublado afecta negativamente a nossa estrutura mental. Está provado que a luz solar é a solução perfeita para a saúde mental. Quando tiverem estado três meses a olhar o Sol, começarão a gozar de uma saúde mental praticamente perfeita. Isso acontece por dois motivos:
– Primeiro porque o olho é uma extensão do nosso cérebro, de modo que o que aquele absorve chegará directamente a este.
– Segundo, porque o Sol é sempre positivo:
– Uma das suas funções é purificar o mundo (daí até ter um efeito bactericida) e se for aplicada à mente, não poderá fazer outra coisa senão limpar a negatividade dos pensamentos. Isso repercutir-se-á no fim dos conflitos com outras pessoas, no fim dos medos, etc.. Os defeitos psicológicos de ciúmes, cobiça, hostilidade e quejandos desaparecerão. No seu lugar afluirão o amor, a compaixão, a equanimidade. Todas as virtudes serão desenvolvidas. Quando chegarem aos 15 minutos de visão, depois de três meses de prática, poderão dar por finalizado o vosso processo. Se não quiserem ir mais além, basta-vos uma manutenção que consiste em olhar o Sol durante cinco minutos por dia ou então caminhar descalços sobre terra morna e seca durante 45 minutos também diários. Assim, se manterão livres dos problemas mentais, enfrentando todos os obstáculos que se vos deparem e encontrando soluções para os mesmos.
A dúvida e o medo podem prejudicar o processo?:
Se não der lugar a dúvidas o processo desenvolver-se-á de acordo com os tempos previstos; se sentir insegurança ou falta de fé no método, este igualmente terá lugar, mas levará um pouco mais de tempo. Para que o mesmo se difunda como prática curadora para nós, de maneira óptima, a mente primeiramente tem de o aceitar. É fácil:
– O interessado sabe bem quais os benefícios que vai obter, e decide olhar. Se a mente o aceitar, o corpo adaptar-se-á. A partir deste princípio tão simples (o princípio da adaptação), há pessoas que são capazes de resultados aparentemente extraordinários: mastigam navalhas de barbear, engolem serpentes… Em circunstâncias normais o corpo sairia danificado com estas práticas, mas essas pessoas saem ilesas. Jamais vamos subestimar o poder da mente. É necessário um equilíbrio mental antes do processo de cura do corpo, pois todo ele encontra-se contido na nossa mente. Por conseguinte, primeiro devemos tratar de que a mente esteja bem, pois desta feita, estamos indo à causa dos problemas. A doença é medo. Se acontecer não termos fé em Deus, não nos rendemos a Ele e por isso surge o medo. Se a luz entra no cérebro, os medos desaparecem. Inclusive o medo à morte desvanece-se. Quem se tornar forte interiormente já não teme adoecer ou morrer e, pelo contrário, quem teme é a doença.
A Saúde e a Cura:
Os nossos corpos são corpos solares; emitem luz. Recebemos a luz acidentalmente pelo único facto de vivermos; todavia, se a recebermos com intenção, reforçaremos o nosso corpo de luz. A nossa aura expandir-se-á; e, quanto mais poderosa for a nossa aura, mais poder terá para curar os outros. Quem tiver energia suficiente é saudável e a sua vida será mais longa. Além disso, ao tomar a energia do Sol, o ser humano carregar-se-á, mas nunca excessivamente: o excedente dessa energia passará a incorporar a nossa aura. Se desejarmos que o processo de cura seja mais rápido, tentaremos visualizar a luz dirigindo-se para o órgão afectado pela doença. O sungazing é também eficaz para as insónias, o que é sempre de ter em conta já que 25% do gasto em medicamentos se destinam a facilitar o sono. A melatonina32 é a substância relacionada com o bom dormir. A glândula pineal, que se encontra justamente no centro do cérebro sob a coroa, segregará melatonina durante a noite, se antecipadamente durante o dia se tomar serotonina33, o que poderá acontecer através do sungazing ao se carregar com aquele neurotransmissor por meio da exposição à luz solar suave. A Sida guarda relação com a perda de luz do corpo, especialmente do rosto. O sungazing ajuda igualmente a curar o cancro; é útil contra qualquer tumor. Quem tem tiver um tumor e tempo, o sungazing irá desfazê-lo. No entanto, se o caso for urgente, recomendo que se submeta a uma operação cirúrgica. Do mesmo modo, para os casos de doentes que fazem quimioterapia, também é compatível fazer o sungazing.Por exemplo, se se detectar a tempo um cancro linfático, com paciência terá solução. No âmbito de problemas físicos acentuados deve-se preferencialmente tomar banhos de sol sem roupa ou, se não for de todo possível, pelo menos com pouca, e com duração de 30 ou 45 minutos diários, usufruindo do calor do sol, mas evitando as horas mais fortes de radiação solar. Procedendo assim, a insulina equilibra-se (adeus diabetes!) e as células cancerígenas rejuvenescem, pois os banhos de Sol constituem uma quimioterapia natural. Como bem sabemos, a quimioterapia médica é muito problemática, de tal modo que mesmo quando funciona os neurónios habitualmente ficam afectados. Com os banhos de sol o corpo se carrega de vitamina D, a qual é muito benéfica também em casos de artrite, artrose, reumatismo, osteoporose, etc. Para os problemas de pele é importante sentir o calor do sol. O Sol não é prejudicial, contanto que não se façam asneiras. O cancro da pele vê-se favorecido com todos esses cremes (ou loções) cheios de químicos os quais, por transpiração, entram dentro da pele, podendo provocar um enorme prejuízo. Se não se expuser a um índice de ultravioleta superior ao recomendado, não tem nada a temer. Nas horas seguras que mencionamos, o índice de ultravioleta não vai ser superior a dois. Até chegar a 5 o Sol não vai realmente causar-lhe um prejuízo.A partir de 5, sim, é prejudicial. Evite estender-se ao sol nas horas fortes do Verão. Use o senso comum. Muita gente está a consumir exageradamente calorias34 e ficam obesas. Segundo a ciência, o excesso de calorias favorece o aparecimento de Alzheimer e Parkinson. Quanto menos calorias se consuma melhor será o nosso funcionamento mental. A obesidade prolifera e não existem métodos efectivos contra ela. Sabemos que em Hollywood modelos que querem emagrecer por meio de programas dietéticos, chegaram à bulimia e anorexia. A obesidade tem a sua origem num desequilíbrio emocional provocado por problemas familiares, dificuldades na relação do casal, divórcios, desorientação que padecem as crianças fruto da dos seus pais… E comer de maneira desordenada é um modo de combater a ansiedade. Quando alguém está emocionalmente equilibrada, não come mais do que o necessário. O sungazing é, naturalmente, um bom remédio para a obesidade.
A Espiritualidade/Base para o seu desenvolvimento:
Em primeiro lugar, devemos aprender a meditar adequadamente e durante todo o dia. Previamente precisamos de ter adquirido uma saúde física e mental admiráveis. Deste modo, poderão fazê-lo de maneira simples e perfeita, sem que a atenção se distraia. Com o sungazing, pouco a pouco, irão conseguindo não só um estado de meditação natural ao longo do dia que se vai integrando, como também, de forma natural, com as vossas actividades quotidianas. O Deus no qual cremos tem de estar connosco de modo permanente; temos de O sentir de modo contínuo. O nosso primeiro sonho é entrar no Reino de Deus. Mas está escrito que o presente de cada dia é muito importante. Temos de estar no presente. Assim, nós seremos os nossos próprios Mestres, resolveremos os nossos próprios problemas. Viveremos com um sentimento de agradecimento a Ele e a nossa vida será harmoniosa. Todos nós estamos destinados a ser Deus e, por essa razão precisamos de compreender e utilizar os nossos próprios recursos. Sejamos pois os nossos próprios gurus, através do despertar das nossas fontes energéticas internas. O computador cerebral é uma derivação do Grande Computador; tem o seu próprio software. Dêmo-lo a electricidade que precisa para funcionar através do sungazing. O corpo humano funciona graças a uma energia que nunca pode ser destruída com a sua morte, só muda de forma, indo para outro lugar. Se a nossa energia se encontra fortalecida pelo Sol será sempre uma energia feliz. Deste modo, conseguiremos uma transição pacífica e uma boa vida aguarda-nos. Por outro lado, as pessoas que se aproximem de nós, à jurisdição da nossa alma, serão beneficiadas.
Os Poderes Psíquicos – Sidhis35:
Com o sungazing pode-se desenvolver quase todas as capacidades psíquicas. Mas não me agrada nada colocar a ênfase aí, pois podemos perder facilmente de vista o objectivo fundamental que é a saúde integral.
Viver sem Comer:
O desejo material provoca-nos muito sofrimento, pois a maior parte deles são inúteis, só criando tensão e problemas e, por essa razão, constituem um peso pesado. Quando o desejo de comer se vai, vão-se os demais, e a vida torna-se simples. Então, começamos também a transitar pelo caminho da Iluminação. Eu mesmo provei em três ocasiões que é possível viver sem comer:
Entre 1995 e 1996, clínicos do Colégio Médico de Kerala, na Índia, observaram-me durante 211 dias, e constataram que durante esses dias bebi apenas água. Isto apareceu publicado nos meios de comunicação. Em 2000-2001, uma equipe internacional, composta por 21 médicos, observou-me dia e noite em Ahmadabad (Índia), durante 411 dias, nos quais igualmente somente ingeri água. Isto foi publicado em jornais médicos hindus, em 2001. Nos Estados Unidos, universidades subsidiadas pela NASA, observaram-me por um período de 130 dias, durante os quais, uma vez mais, só me viram ingerir água. Entre os presentes encontravam-se: um especialista mundial na observação da glândula pineal, outro do cérebro, um psiquiatra, oftalmologistas… Podem encontrar mais pormenores a respeito no site: www.solarhealing.com
Constataram que se isto era possível no meu caso também o seria noutros. Mas, oficialmente, leva tempo a tirar conclusões porque estudar um só indivíduo não é suficiente. Actualmente, muita gente que se guia pelo meu método está sendo observada:
– Praticantes que estão a começar a viver da luz solar. Como é possível isto? Aos seis meses de prática, que coincide com estar a olhar o Sol durante 30 minutos,todas as células do corpo começam a armazenar energia do Sol. Convertem-se em células fotovoltaicas36; são como um painel solar37. Para além dos seis meses, a energia do Sol é muito bem recebida pelas células que estão capacitadas a armazená-la, com o que a fome diminui. De facto, sentimos fome porque o corpo precisa de energia; não porque necessite especificamente de comer. Geralmente, recebemos energia ingerindo comida, a qual pode desenvolver-se graças ao Sol. Mas agora tomamos a energia da fonte primária: o próprio Sol.
A cada dia que passa o corpo saciar-se-á dela e cada vez menos a depender do alimento físico, mesmo que se realize um trabalho corporal pesado. Decorridos nove meses, chega-se aos 45 minutos de olhar o Sol e nessa altura a fome pode desaparecer para sempre. É atingido o fim da prática. Os cientistas do espaço estão interessados neste processo, pois querem capacitar os astronautas de realizar longas viagens espaciais. Estão a pesquisar formas de micro-comida e o sungazing entra nas suas possibilidades. Paradoxalmente, o sungazing tem um problema: é uma prática dada de graça.Os investigadores ainda não quiseram expor à luz pública as suas conclusões porque ninguém quer práticas gratuitas; não interessa. É o que está a acontecer com os automóveis: já poderiam funcionar perfeitamente com o Sol, mas os interesses do petróleo estão a impedi-lo. Conheço uma comunidade de pessoas em Moscovo que vivem somente da energia solar; são às centenas. Entre elas há mulheres que ficam grávidas e que produzem leite normalmente. Faz tempo que este grupo se deu a conhecer no maior jornal da ex- União Soviética, o Pravda. Infelizmente, como suscitaram gozo (piada), não revelaram o segredo que estava por detrás do seu sucesso. Este secretismo é algo muito comum entre as pessoas e os grupos que conseguem este resultado.
Paramahansa Yogananda38 conta-nos no seu livro Autobiografia de um yogui39 que, entre 1900 e 1920 conheceu muitas pessoas que viviam da luz solar, mas que não queriam revelar o seu segredo porque o mundo não estava preparado para conhecer esta prática divina. Pois bem: agora o mundo já está preparado e, além disso, está ansioso por conhecê-la. Creio que é o momento oportuno para dar a conhecer o sungazing: os alimentos estão encarecendo, as comodidades a serem limitadas… Havemos de nos ver obrigados a comer menos.
Conhecem o programa de Jasmuheen40?
Essa famosa mulher australiana que escreveu livros sobre viver da luz sem comer. Ela propunha um programa de jejum de 21 dias à base do consumo de água e sumos. Pois bem, Jasmuheen veio ver-me, quando jejuei no ano 2001, e decidiu aceitar o meu programa por ser mais fácil e suave do que o seu. Uma pessoa sentirá se tem ou não apetite. Ora bem, se comer mais do que a fome que tem o mecanismo pode falhar. Também pode sofrer pressões do meio para que se alimente. Sem dúvida, a família quererá forçá-la a fazê-lo. Há que chegar a um acordo com ela e amigos para que a deixem à vontade nessa sua decisão. Se depois de uma temporada sem comer quiser retomar a ingestão de alimentos, poderá fazê-lo lentamente. Além disso, às vezes, por motivos sociais, é conveniente comer um pouquinho. Será mais feliz se não estiver condicionado pelo estímulo da comida você . A mente humana está limitada pelo que conheceu até ao momento presente. Mas quando ultrapassamos esses limites, encontramo-nos com novas fontes de felicidade. A felicidade derivada de não comer é superior à resultante de comer.
E sem Beber?
O nosso corpo é 80% água. O que comemos contém mais de 50% dela e nenhuma outra coisa é tão necessária para o nosso organismo. Eu bebo água e, quando me oferecem, consumo também chá ou sumos (sucos) de frutas. De qualquer modo, é verdade que estão documentados casos de indivíduos que viveram sem sequer beber água. A ingestão de água energizada, activada pelo Sol, constitui um aspecto interessante, que pode ser aplicado desde o princípio, por ser muito benéfico:
– Num recipiente de vidro, baixo, redondo, com tampa também de vidro, não ponha mais do que dois litros de água e mantenha-o todo o dia exposto aos raios solares. Depois disso, retire-o do Sol e resguarde a água à sombra para que se refresque por si mesma, mas nunca num frigorífico. Esta água conservar-se-á energizada durante 24 horas e tem um efeito mais potente e, garantidamente, bem mais saudável do que qualquer bebida energética que encontre no supermercado. Recomendo pôr esta água num pote de barro natural, onde se conservará sã e fresca, e ir consumindo dentro das 24 horas. Não colocar nunca num pote que contenha metais pesados. E se tiver dúvidas sobre a sua salubridade, ferva-a e deixe arrefecer, antes de expô-la ao Sol.
Buscar a energia dos fotões está bem, mas o nosso corpo precisa de uma grande variedade de componentes químicos, tais como proteínas, aminoácidos, etc. Como produzir esses componentes, se não comermos?
– Não tratem de comparar a velha ciência com a nova. Todos esses componentes vêm da energia e podem ser extraídos do Sol. Há que dar oportunidade àquilo que se está a comprovar que funciona. A ciência nova deve ser avaliada pelos resultados.
Quais são os seus estímulos?:
– A minha missão é difundir esta mensagem por todo o mundo, e a isso dedico todo o meu tempo: falo com as pessoas, dou conferências, respondo a todos os emails que me chegam, viajo…
No que diz respeito ao ano de 201241:
– Concretamente, muita gente tem medo. Aquele que por meio do sungazing vá incorporando os fotões do Sol estará a salvo e sem problemas. Garante o presente e o futuro. Atinge uma independência real:a liberdade individual42.″
Contacto com Hira Ratan Manek sobre o sungazing (escrever em inglês): hrmanek@solarhealing.com